segunda-feira, 16 de junho de 2008

APOSTOLADO DA ORAÇÃO

Perfil: O Apostolado da Oração constitui uma associação de fiéis que, pelo oferecimento diário de si mesmos, unidos ao sacrifício eucarístico e pela união vital com Cristo, colaboram na salvação do mundo. Cada membro há -e ser salvador com Cristo Redentor. Conseguem esse objetivo por meio do seguinte programa: * Participação vital no Mistério Eucarístico.* Culto ou espiritualidade do Coração de Cristo.* Amor e devoção a Nossa Senhora, Mãe da Igreja.* Preocupação de sentir com a Igreja.* Assídua oração apostólica.O Apostolado da Oração foi fundado em 3 de Dezembro de 1844 em Vals (França) pelo P. Francisco Xavier Gautrelet. S.J.Desde a primeira aprovação dos seus primeiros Estatutos por Pio IX, até João Paulo II, tem sido recomendado por todos os Papas.Entrou em Portugal em 1864.Depressa se estendeu a todo o país, e está estabelecido em quase todas as paróquias, com cerca de um milhão de associados e uns 40 milhões em todo o mundo.No Brasil, o primeiro centro do A.O. foi fundado no dia 30/06/1867, em Recife(PE), na Igreja de Santa Cruz, oficiada então pelos padres jesuítas.O P. Bento Schembri, S.J. foi o seu fundador e primeiro diretor. No entanto foi apenas um centro local e isolado sem expressão nacional.Mas depois na cidade de Itu.SP, o P. Bartolomeu Taddei, S.J. fundou então o primeiro Centro do AO em 01/10/1871, que havia de se expandir ao nível nacional, ficando ele considerado o fundador e o mais eminente propagador do AO no BrasilAlém dos simples associados, há também os membros ativos ou zeladores que unindo a oração e a ação se responsabilizam por um grupo de associados e exercem o apostolado mais conveniente à paróquia, sob a orientação do Diretor local, que habitualmente é o Pároco.Sendo essencialmente diocesano, compete ao Diretor Diocesano, nomeado pelo Ordinário, erigir centros, nomear os Diretores locais, promover e desenvolver o A.O. na Diocese.O Secretário Nacional impulsiona o A.O. no país, publica as revistas do movimento e fornece todo o material necessário.Normalmente há sempre uma Intenção para cada mês, pela qual os membros do Apostolado da Oração oram e se sacrificam em reparação ao Sagrado Coração de Jesus.Publicações Periódicas: Mensageiro do Coração de Jesus (9.500); Oração e Vida (270.000 exemplares); Cruzada Eucarística (130.000); Clarim (45.000); Vida em Testemunho (5.000).Todas estas publicações são mensais. CRUZADA EUCARÍSTICA DAS CRIANÇAS (CHAMA-SE, NO BRASIL, O MEJ) Nasceu do apelo dirigido às crianças pelo papa Bento XV (1914-1922), no último Domingo de Julho de 1916, pela Paz e restauração cristã das Nações.Por isso a este papa se atribui a fundação da Cruzada Eucarística das Crianças.O Primeiro Centro Português foi fundado cinco anos mais tarde, em 1921.Atualmente conta com mais de 50.000 crianças, em todas as Dioceses.A Cruzada Eucarística das Crianças é a Secção infantil do Apostolado da Oração.O Secretariado geral é em Braga, Largo das Terezinhas, 5-4719-Braga. HORA SANTADá-se este nome de Hora Santa a uma devoção que se faz durante uma hora sem interrupção, com orações e cânticos na presença do Santíssimo Sacramento, solenemente exposto, e que termina com a Bênção do Santíssimo Sacramento.Nos tempos em que ainda se não celebrava a Missa Vespertina, era costume fazer-se a oração da tarde ou da noite com a reza do Terço e, em dias especiais, como por exemplo nas Primeiras Sextas-Feiras de cada mês, fazia-se a Hora Santa. Ao P. Mateo se deve a publicação do livro das Horas Santas que servia de guia de meditação intercalando os mistérios do Terço.Com as Missas Vespertinas, a oração da noite ficou enriquecida e o hábito das Horas Santas continua ainda, em dias de especial celebração.As Horas Santas têm a sua inspiração nas palavras de Jesus a Pedro no Jardim das Oliveiras :- Nem sequer pudestes vigiar uma hora Comigo! Por esta razão, normalmente o conteúdo desta devoção é sobre a meditação da Paixão do Senhor.Como é feita na presença do Santíssimo Sacramento em exposição, a Hora Santa é uma manifestação de fé na Presença Real de Cristo na Eucaristia.O Direito Canônico recomenda que se faça, pelo menos uma vez por ano, a exposição solene do Santíssimo Sacramento, para que a comunidade local medite mais profundamente no mistério eucarístico, (cf. Cân. 942).Todavia, uma paróquia de gente piedosa e fé esclarecida, exige que se faça a Hora Santa com mais freqüência, para alimentar a sua fé e o seu amor a Cristo presente na Eucaristia, e para reparação pelos pecados de todo o mundo. PRIMEIRAS SEXTAS-FEIRAS É uma devoção que consiste em receber a Sagrada Comunhão em nove consecutivas Primeiras Sextas-Feiras de cada mês em honra e reparação ao Sagrado Coração de Jesus. Esta prática nasceu de aparições privadas de Cristo a Santa Margarida Maria Alacoque de 1647 a 1690, por meio das quais se pode ganhar a graça do arrependimento e a graça de receber os Sacramentos à hora da morte. Santa Margarida Maria Alacoque era una religiosa da Visitação, de França, que tinha uma grande devoção ao Sagrado Coração de Jesus e está na origem da festa ao Sagrado Coração de Jesus que se celebra anualmente na Sexta-Feira da semana a seguir ao Corpo de Deus, e é a esta devoção reparadora das nove Primeiras Sextas-feiras, que se dá o nome de Comunhão Reparadora. É bom ter em conta que na altura das Aparições a Santa Margarida, a Comunhão era raramente recebida, especialmente em França, por causa da heresia dos Jansenistas, e só muito mais tarde é que se começou a recomendar e a fazer a Comunhão freqüente. É costume, em cada Primeira Sexta-Feira de cada mês, fazer também a prática da Hora-Santa reparadora. A prática das Primeiras Sextas-Feiras tem sido promovida especialmente pelos membros do Apostolado da Oração. Esta prática e devoção não são um dogma de fé, mas tratando-se de amor e reparação ao Sagrado Coração de Jesus, a Igreja aceita-a e recomenda-a como sinal do nosso amor e é já uma importante tradição na Igreja católica, a que andam ligadas as doze promessas, para os que fizerem as nove Primeiras Sextas-feiras. Diz o Catecismo da Igreja Católica: 616. - É o «amor até ao fim» (Jo. 13,1) que confere ao sacrifício de Cristo o valor de redenção e reparação, de expiação e satisfação. Ele conheceu-nos e amou-nos a todos no oferecimento da sua vida. «O amor de Cristo exerce pressão sobre nós, ao pensarmos que um só morreu por todos e que todos, portanto, morreram»(2 Cor. 5/14). Nenhum homem, ainda que fosse o mais santo, estava em condições de tomar sobre si os pecados de todos os homens e de se oferecer em sacrifício por todos. E existência, em Cristo, da pessoa divina do Filho, que ultrapassa e ao mesmo tempo abrange todas as pessoas humanas e O constitui cabeça de toda a humanidade, é que torna possível o seu sacrifício redentor por todos.

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